No Chrome M40, há uma mudança na viewport que é bem sutil, mas faz uma grande diferença para os usuários.
Quando os navegadores para dispositivos móveis começaram, a falta de uma metatag de viewport fazia com que a página da Web pensasse que tinha aproximadamente 980 pixels de espaço na tela e renderizasse nesse tamanho. Com uma metatag de viewport, os desenvolvedores podem definir a largura, sendo a mais comum "device-width", que define o tamanho da tela como o do dispositivo. Saiba mais sobre os Fundamentos da Web.
A maneira como Rick Byers descreve a viewport virtual é a seguinte: a ideia da viewport virtual é dividir a noção de "a viewport" em duas, "a viewport de layout" (onde os itens de posição fixa são anexados) e "a viewport visual" (o que os usuários realmente veem).
Exemplo muito simples
O site videojs.com é um bom exemplo porque a barra de apps dele está fixada na parte de cima e tem links nos lados esquerdo e direito da barra de apps.
A imagem abaixo mostra o que você veria se aumentasse o zoom em um site e tentasse deslizar para a esquerda e para a direita.
Os dispositivos de cima são o Chrome M39, que não tem uma viewport virtual, e os três de baixo são do Chrome M40, que tem uma viewport virtual.


No Chrome M39, a barra de apps aparece depois de aumentar o zoom, mas rolar para a direita não permite que você veja os links no lado direito da barra. Você só vai ver o logotipo.
Compare isso com o Chrome M40, que tem uma "janela de visualização virtual", e você vai notar que a "janela de visualização visual" rola tudo dentro da "janela de visualização de layout", permitindo que você veja os links à direita.
O Internet Explorer já tem esse comportamento, e essas mudanças nos aproximam mais dele.
html
A única mudança importante para os desenvolvedores é que, no M39, era possível aplicar overflow: hidden ao elemento HTML, e a página ainda rolava. No M40, isso não é mais possível, e a página simplesmente não rola.
Mais informações sólidas
Quer saber mais?
Confira a apresentação de slides abaixo.